A Realidade Virtual nos últimos anos deu um salto muito grande nas possibilidades oferecidas referentes à interacção homem-máquina na medicina, e permitiu o desenvolvimento de várias aplicações. No entanto a maioria ainda se encontra em estágio de teste laboratorial. Entre essas aplicações temos:
→ Planeamento cirúrgico;
→ Imagiologia médica em 3D;
→ Endoscopia virtual;
→ Biomecânica;
→ Telecirurgia;
→ Mundos artificiais;
→ Biosimulação;
→ Educação médica.
Na área da cirurgia, a realidade virtual tem desempenhado um papel cada vez mais importante na formação de cirurgiões que virtualmente podem realizar cirurgias aplicando as mais variadas técnicas.
endoscópio e manequim de plástico |
Simulação de Endoscopia: Nesta aplicação, o computador gera um modelo artificial, mas altamente realista. Manipuladores enviam informações para o computador, o qual gera a imagem de acordo com os movimentos realizados com o tubo e a cabeça do endoscópio. Imagens de endoscopias reais também podem ser associadas, dando mais realismo. Para o treino de estudantes, muitas das vezes o endoscópio é inserido num manequim de plástico.
Cirúrgia Plástica por Videoendoscópica |
Simulação de Cirurgia Videoendoscópica: A simulação cirúrgica Videoendoscópica é bastante idêntica à simulação Endoscopica, sendo que nesta existem também instrumentos de preensão, corte, e sutura. Estes geram uma sensação táctil simulada, correspondente ao objecto virtual que está a ser manipulado. O computador gera imagens de vasos e outros órgãos internos, que podem ser manipuladas cirurgicamente.
Stand com micromanipuladores e
Visão do campo cirúrgico simulado |
Simulação de Microcirurgias: Outra área de aplicação da Realidade Virtual em cirurgias é nas chamadas CMI (Cirurgias Minimamente Invasivas) ou cirurgias laparoscópicas. Estas são realizadas fazendo-se um pequeno corte na pele do paciente e, através deste inserindo-se uma câmara de vídeo e instrumentos de corte e de manipulação. Um equipamento especial gera a imagem de vasos e nervos e permite sua manipulação com instrumentos cirúrgicos dotados de sensores.
Sobreposição de imagens médicas: Com a utilização dos óculos 3D, é possível a visualização de uma imagem relativa a um órgão ou parte do cérebro sobreposta em tempo real sobre a parte do corpo correspondente. Por exemplo, o médico pode visualizar o feto dentro do útero, tudo em 3D, o que dá uma orientação espacial muito maior para auxílio ao diagnóstico ou até para cirurgias guiadas por imagem. A utilização de imagens em 3D é também bastante útil no tratamento de fobias e pós-traumático.
A Realidade Virtual neste meio ainda parece saída de um filme de ficção científica, mas o facto é que já existem centenas de aplicações em Medicina, particularmente para a área do ensino. A escassez de cadáveres e de pacientes para apoiar o ensino médico, exames, intervenções ou cirurgias, têm fomentado o desenvolvimento da Realidade Virtual nesta prática. Muitos autores, relacionados com a medicina, afirmam que no futuro, com a queda dos preços dos equipamentos causada pela entrada em massa da Realidade Virtual no mercado, a educação médica e a própria medicina poderão beneficiar bastante disso.
CHINA-TIANJIN-CLINICAL SIMULATION HOSPITAL-FOREIGN MEDICAL STUDENTS |
A Realidade Virtual neste meio ainda parece saída de um filme de ficção científica, mas o facto é que já existem centenas de aplicações em Medicina, particularmente para a área do ensino. A escassez de cadáveres e de pacientes para apoiar o ensino médico, exames, intervenções ou cirurgias, têm fomentado o desenvolvimento da Realidade Virtual nesta prática. Muitos autores, relacionados com a medicina, afirmam que no futuro, com a queda dos preços dos equipamentos causada pela entrada em massa da Realidade Virtual no mercado, a educação médica e a própria medicina poderão beneficiar bastante disso.
O tipo de ambiente criado na simulação de cirúrgica é não imersivo, pois nem todos os sentidos são simulados. O nível de interactividade é médio. No entanto na sobreposiçao de imagens médicas, trata-se de um ambiente imersivo com um nível de interactividade também média.
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